sábado, abril 03, 2004
Ói, ói, ói, ói......
O meu último grito de guerra é "I program my own comput...."
Yééééééé
Grande concerto, e tenho a certeza de que esta é a opinião de todos os que estiveram ontem á noite no coliseu a ver e ouvir os Kraftwerk.
Bem primeiro eu e a tanafomos jantar ao Hard Rock Café.....até parece xique, mas foi uma grande decepção.
Eram umas 19:15 quando entrámos e um gajo e uma gaja abriram-nos a porta e perguntaram se queriamos tomar café ou jantar, de seguida indicaram-nos outro colega que estava mais ao fundo que nos perguntou a mesma coisa e levou-nos lá para cima para a varanda, aquilo estava cheio de gente. Puseram-nos numa mesa mesmo a um cantinho da varanda...até aí tudo mais ou menos normal. Escolhemos hamburgers, que vieram num prato enooorme. Comecei a olhar á minha volta e reparei que a maior parte do pessoal que lá estava eram camones...e cotas...mulhers cotas camones, até uma velhinha com bengala lá estava, o estranho é que a música estava aos altos berros. Ao fim de um tempo começou a dar aquela música embirrante já do tempo da outra senhora....YMCA dos Village People, os empregados saltaram para cima de um pequeno palco lá lá existe e começaram a dançar, nessa altura não sei porquê as cotas levantaram-se, e ao mesmo tempo foram todas para a beira da varanda completamente histéricas a dancar a dita música, a nossa mesa foi completamente esborrachada e violentada por elas. Nunca pensei que a força cota fosse tão poderosa. O mais estranho foi que assim que a música acabou elas desapareceram para as mesas delas. A Tana ficou pior que uma barata. Pedimos uma fatia de cheesecake para as duas que demorou uma eternidade a vir, mas era uma senhora fatia e estava muito boa. Para o café e a conta fora duas eternidades para chegar, quase que implorámos. Estava uma mulher altamente estranha (o cabelo dela não mexia), ela estava a tripar com os empregados porque lhe trouxeram o prato com os morfes mas esqueceram-se dos talheres. Bem, quando saímos faltavam 15 minutos para as 10 (hora do concerto). Fomos logo para o Coliseu, moooooontes de gente a entrar. O pessoal que lá estava abrangia todo o tipo de fauna, desde pessoal da idade dos meus pais, e até mais velhos, pessoal com ar de pseudointelctual (óculo de massa preta rectangulares), punks, freaks, também lá havia daquels putos cheios de borbulhas e óculos super grossos, e claro estava eu e a Tana que somos pessoas normais (!!!).
Meus amigos...eze, ás 10 em ponto os Kraftwerk estava a tocar a primeira nota, já sou rodada em concertos e nunca vi nada assim, os tipos entraram e foi o delirio no estádio. Quatro tipos aparentemente iguais, vestidos da mesma maneira, tipo saídos duma máquina de fazer pessoal, cada um com o seu portátil (claro que devia ser muito mais que um simples pc portatil) praticamente imóveis (com um mar de gente a passar-se á frente deles), começaram logo com o "Man Machine" alto power, o pessoal ficou logo todo louco.
Daí para a frente foi sempre a subir, "Tour de France" (remix), "Tour de France" (original), "Pocket Calculator", "Neon Light" (havia mta gente á minha roda que não conhecia, mas para mim é uma das minhas favoritas), "The Model", "Robots", e muitas outras que eu desconheço o nome mas que eram mto fixes. Lá pelo meio os gajos desapareceram e foram substituidos pelos seus famosos robots, é impressionante como o pessoal estava passado mesmo sem os kraftwerk no palco, mas os robots faziam movimentos como se estivessem a acolher os aplausos (pelo menos mexiam-se mais que os originais...hehehe) claro que a música não parou....."boing Punchak" (ou lá como se escreve), depois os robots desapareceram e voltaram os originais com fatos tipo "Tron" e lá continuaram eles a tocar cada um no seu sítio paradinhos, de vez em quando lá abanavama cabeça (será que ainda eram os robots????).
Berros berros e mais berros, estava emocionada com as cenas que me vinham à cabeça, desde as lembranças de estar ainda a dormir e o meu irmão por kraftwerk aos berros e passarmos o resto do dia a insultar mutuamente, ele passava dias esquecidos a ouvir aquilo, até dormia com os phones nos ouvidos para adormecer sempre a ouvir....por isso é que ele hoje em dia é assim.........O meu pai com o seu sotaque neozelandês-nipónicó-venezuelano a cantar o "Pocket Calculator", e a minha mãe a cantar ZorraFrance (meu Deus, era Tour de France) e a dançar em bicos dos pés.........*suspiro*
Voltando ao concerto, em pleno "Tour de France" lá decidi telefonar á minha mãe para ela ouvir o seu greatest hit ao vivo e a cores, acho que ficou sensibilizada.
Pelo meio ia tirando fotos, só que estava uma beca longe e as fotos não firam lá muito boas, mas ficam no photoblog para a posteridade.
Bem quando saímos a Tana queria vomitar, e a enchente do concerto encontrou-se com uma outra enchente que ia a sair do Politeama onde está a dar "My Fair Lady"-"Minha Linda Senhora" foi o choque de titans, tipo Sporting-Benfica ou tangerina canivete, não tem nada a ver.
Bom, até á próxima
beijus
fiquem bem (se é que alguém lê este blog além de mim e da Tana)
Throll
O meu último grito de guerra é "I program my own comput...."
Yééééééé
Grande concerto, e tenho a certeza de que esta é a opinião de todos os que estiveram ontem á noite no coliseu a ver e ouvir os Kraftwerk.
Bem primeiro eu e a tanafomos jantar ao Hard Rock Café.....até parece xique, mas foi uma grande decepção.
Eram umas 19:15 quando entrámos e um gajo e uma gaja abriram-nos a porta e perguntaram se queriamos tomar café ou jantar, de seguida indicaram-nos outro colega que estava mais ao fundo que nos perguntou a mesma coisa e levou-nos lá para cima para a varanda, aquilo estava cheio de gente. Puseram-nos numa mesa mesmo a um cantinho da varanda...até aí tudo mais ou menos normal. Escolhemos hamburgers, que vieram num prato enooorme. Comecei a olhar á minha volta e reparei que a maior parte do pessoal que lá estava eram camones...e cotas...mulhers cotas camones, até uma velhinha com bengala lá estava, o estranho é que a música estava aos altos berros. Ao fim de um tempo começou a dar aquela música embirrante já do tempo da outra senhora....YMCA dos Village People, os empregados saltaram para cima de um pequeno palco lá lá existe e começaram a dançar, nessa altura não sei porquê as cotas levantaram-se, e ao mesmo tempo foram todas para a beira da varanda completamente histéricas a dancar a dita música, a nossa mesa foi completamente esborrachada e violentada por elas. Nunca pensei que a força cota fosse tão poderosa. O mais estranho foi que assim que a música acabou elas desapareceram para as mesas delas. A Tana ficou pior que uma barata. Pedimos uma fatia de cheesecake para as duas que demorou uma eternidade a vir, mas era uma senhora fatia e estava muito boa. Para o café e a conta fora duas eternidades para chegar, quase que implorámos. Estava uma mulher altamente estranha (o cabelo dela não mexia), ela estava a tripar com os empregados porque lhe trouxeram o prato com os morfes mas esqueceram-se dos talheres. Bem, quando saímos faltavam 15 minutos para as 10 (hora do concerto). Fomos logo para o Coliseu, moooooontes de gente a entrar. O pessoal que lá estava abrangia todo o tipo de fauna, desde pessoal da idade dos meus pais, e até mais velhos, pessoal com ar de pseudointelctual (óculo de massa preta rectangulares), punks, freaks, também lá havia daquels putos cheios de borbulhas e óculos super grossos, e claro estava eu e a Tana que somos pessoas normais (!!!).
Meus amigos...eze, ás 10 em ponto os Kraftwerk estava a tocar a primeira nota, já sou rodada em concertos e nunca vi nada assim, os tipos entraram e foi o delirio no estádio. Quatro tipos aparentemente iguais, vestidos da mesma maneira, tipo saídos duma máquina de fazer pessoal, cada um com o seu portátil (claro que devia ser muito mais que um simples pc portatil) praticamente imóveis (com um mar de gente a passar-se á frente deles), começaram logo com o "Man Machine" alto power, o pessoal ficou logo todo louco.
Daí para a frente foi sempre a subir, "Tour de France" (remix), "Tour de France" (original), "Pocket Calculator", "Neon Light" (havia mta gente á minha roda que não conhecia, mas para mim é uma das minhas favoritas), "The Model", "Robots", e muitas outras que eu desconheço o nome mas que eram mto fixes. Lá pelo meio os gajos desapareceram e foram substituidos pelos seus famosos robots, é impressionante como o pessoal estava passado mesmo sem os kraftwerk no palco, mas os robots faziam movimentos como se estivessem a acolher os aplausos (pelo menos mexiam-se mais que os originais...hehehe) claro que a música não parou....."boing Punchak" (ou lá como se escreve), depois os robots desapareceram e voltaram os originais com fatos tipo "Tron" e lá continuaram eles a tocar cada um no seu sítio paradinhos, de vez em quando lá abanavama cabeça (será que ainda eram os robots????).
Berros berros e mais berros, estava emocionada com as cenas que me vinham à cabeça, desde as lembranças de estar ainda a dormir e o meu irmão por kraftwerk aos berros e passarmos o resto do dia a insultar mutuamente, ele passava dias esquecidos a ouvir aquilo, até dormia com os phones nos ouvidos para adormecer sempre a ouvir....por isso é que ele hoje em dia é assim.........O meu pai com o seu sotaque neozelandês-nipónicó-venezuelano a cantar o "Pocket Calculator", e a minha mãe a cantar ZorraFrance (meu Deus, era Tour de France) e a dançar em bicos dos pés.........*suspiro*
Voltando ao concerto, em pleno "Tour de France" lá decidi telefonar á minha mãe para ela ouvir o seu greatest hit ao vivo e a cores, acho que ficou sensibilizada.
Pelo meio ia tirando fotos, só que estava uma beca longe e as fotos não firam lá muito boas, mas ficam no photoblog para a posteridade.
Bem quando saímos a Tana queria vomitar, e a enchente do concerto encontrou-se com uma outra enchente que ia a sair do Politeama onde está a dar "My Fair Lady"-"Minha Linda Senhora" foi o choque de titans, tipo Sporting-Benfica ou tangerina canivete, não tem nada a ver.
Bom, até á próxima
beijus
fiquem bem (se é que alguém lê este blog além de mim e da Tana)
Throll
